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Segundo a publicação no Diário Oficial do dia 30 de março, o efetivo da área operacional da SAP é de 27889  Policiais Penais e segundo o Relippen de 26692, ou seja uma diferença de 1197 Policiais Penais a mais segundo a SAP.

A data de fechamento dos dois relatórios é a mesma, 31 de dezembro de 2023 e fica difícil entender o motivo de os dados oficiais do governo do estado serem tão diferentes dos informados ao Governo Federal .

Segundo os dados divulgados pela SAP, o déficit seria de 7903 ASPs e 2291 AEVPs porém os números apontados pela SENAPPEN são bem maiores.

Na área técnica os Agentes de Assistência à Saúde (Psicólogos e Assistentes Sociais) têm um déficit de 842 profissionais e segundo a SENAPPEN de 910 profissionais, uma diferença de 68 profissionais.

Fica difícil devido a estes dados confiar na palavra do governador que faria um governo técnico quando os dados apresentados ao público e que deveriam nortear os deputados e o Tribunal de contas na fiscalização do Sistema Prisional apresentam estas discrepâncias. 

A situação de pessoal da SAP é crítica apresentando um déficit de pessoal maior do que a polícia militar que tem um quadro muito superior, no entender do SIFUSPESP e da maioria dos especialistas em segurança pública é impossível combater o crime organizado sem um Sistema Prisional bem estruturado.

A minuta da Lei Orgânica proposta pelo governo tende a piorar a situação visto que devido aos baixos salários e a piora na evolução da carreira deve ser mais difícil atrair e reter profissionais de qualidade.

O seminário é organizado pelo  Observatório de Violência e Segurança Pública e Penitenciária(OBSEG /NEPP/UNICAMP) em parceria com o Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Nova de Lisboa, de Portugal.

O Seminário tem por objetivo promover o diálogo e o intercâmbio de conhecimentos sobre as temáticas relacionadas aos fenômenos do aprisionamento e das diferentes formas de violência na sociedade contemporânea.

O evento contará com palestras, mostra do Documentário – Professor Roberto da Silva (in memorian) e  lançamento do livro “Prisões, Violência e Sociedade”, além de debates entre pesquisadores, discentes e sociedade civil. Temáticas:

  1. Prisão, criminalidade e inteligência penitenciária;    
  2. Gestão em políticas Penais; Saúde;
  3. Educação em espaços de privação de liberdade; 
  4. Gênero, violência e prisão.

E será realizado entre 13 e 14 de junho de 2024 no Auditório Zeferino Vaz do Instituto de Economia da UNICAMP situado na Rua Pitágoras, 353 - Barão Geraldo - Campinas - SP

E as inscrições poderão ser feitas pelo link: https://forms.gle/NPX8kgHp4BdfNMyj9

Hoje é primeiro de maio, dia do trabalhador;este dia historicamente honra aqueles que lutaram por melhores condições de trabalho e de vida.

Hoje é um bom dia para refletirmos sobre nossa condição como trabalhadores, independente de sermos policiais penais, trabalhadores do administrativo, da saúde, frota ou ressocialização.

Para qualquer governo é ótimo estarmos divididos: “ASPs x  AEVPs”; “Operacional x Área técnica”, “Administrativo x  Operacional”. Um verdadeiro todos contra todos.

Hoje devemos lembrar que todos somos trabalhadores, e que quanto mais divididos estivermos mais fácil será nos derrotar e piorar a condição para todos.

Os irmãos e irmãs trabalhadores da área administrativa e técnica foram deixados de fora da instituição Polícia Penal.

Nossos irmãos motoristas embora exercendo função policial foram deixados de fora da Polícia Penal.

Durante este processo, muitos chegaram a celebrar, sem perceber que quanto mais divididos estivermos mais fracos seremos.

Infelizmente muitos são iludidos por uma falsa noção de superioridade, outros por pensarem só no imediato. A realidade é que isso foi uma derrota para todos.

Muitas vezes vemos pessoas equivocadas que acham que a culpa de não termos melhores condições é do sindicato, com a tola ilusão que sem uma organização teriam suas reivindicações atendidas. Esquecem que o pouco que temos foi conquistado através de duras lutas organizadas justamente pelo sindicato.

Alguns arrogantes em sua tolice, falam que a Polícia Penal ainda não saiu por culpa do sindicato, se esquecendo que sem os sindicatos sequer existiria a Polícia Penal, visto que a mesma foi fruto do trabalho sindical de muitos e muitos anos.

Neste dia do trabalhador, devemos lembrar que o Sindicato não é um prédio e nem mesmo a sua direção. 

Um Sindicato de verdade é  a expressão dos trabalhadores organizados, como o SIFUSPESP, que surgiu da antiga Associação dos Guardas de Presídio.

Somente a sua participação trará suas ideias para o sindicato, somente sua contribuição fará o sindicato estar ciente de tudo o que acontece no sistema, pois o sindicato não é nada sem a participação do trabalhador.

Aqueles que falam que o sindicato “é fraco” deveriam olhar-se no espelho e reconhecer que quando não ajudam a construir um sindicato forte, se tornam fracos na luta contra os governos.

Neste dia do trabalhador devemos refletir, pensar em nosso papel no dia a dia, nas dificuldades que enfrentamos, na falta de recursos que nos é imposta não só por este governo, mas por todos que o antecederam. Lembrar que quando não nos unimos somos pisados, quando nos dividimos somos massacrados, quando nos apoiamos uns aos outros somos imbatíveis.

Como trabalhadores somos como os dedos de uma mão, diferentes uns dos outros, cada um com uma função e frágeis quando isolados. Porém quando nos unimos podemos ser como um punho cerrado, forte e poderoso.

O SIFUSPESP somos todos nós, unidos e organizados. Filie-se!

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